Cyntia Farina salienta em seu artigo que a crítica de Deleuze às relações entre homens e animais é a humanização dessas relações. Deleuze diz que os animais (os não familiares,como o carrapato), possuem a capacidade de "criar mundos" coisa que muitos homens não são capazes, pois não geram um "conjunto de coisas específicas às quais reagir" e acabam "vivendo a vida de todo mundo".
Este trecho do artigo me levou a refletir sobre as relações familiares, sobre a FAMÍLIA, enquanto instituição.
Percebo que na sociedade atual a imagem da familia está sendo cada vez mais deturpada. Os homens já não são mais capazes "de gerar um conjunto de coisas especificas às quais reagir." Ninguém mais assume o seu papel, a sua responsabilidade. A familia se destrói, os lares se desestruturam...As relações afetivas já não mais presevadas... E muita gente acaba vivendo a vida de todo mundo, onde tudo vale... tudo é normal... tudo é bonito....
Aproveito este espaço para fazer ecoar as palavars de Bento XVI: "DEFENDAM CORAJOSAMENTE A FAMÍLIA TRADICIONAL" E faço isto porque acredito que a familia é a única instituição capaz de transformar a sociedade. Precisamos, enquanto educadores, ter coragem, ânimo e vontade para mudar este cenário. Precisamos de mais solidariedade, mais fraternidade, mais generosidade, senso de justiça e firmeza diante de tantas adversidades. Precisamos nos conscientizar que é a partir de uma familia equilibrada que podemos proporcionar uma sociedade melhor, mais justa e mais fraterna.
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